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Falta de criatividade e pragmatismo afastam qualquer esperança de melhora no Flamengo.

  • Foto do escritor: isaias samuel
    isaias samuel
  • 20 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Rubro-Negro tem uma semana para ajustar o ataque antes de jogo decisivo, onde precisará marcar no mínimo dois gols.


O Flamengo viu sua invencibilidade de mais de cinco anos no Maracanã pela Libertadores ser quebrada por seu último algoz. Em um verdadeiro roteiro de cinema uruguaio, o Peñarol venceu por 1 a 0 na noite desta quinta-feira. O favoritismo natural do Rubro-Negro foi barrado pelo pragmatismo e pela falta de criatividade, deixando qualquer expectativa de melhora parecer distante e irreal no momento.



Era difícil imaginar que essa combinação se tornaria questionável, mas a realidade é que o Flamengo tem apresentado um desempenho em campo muito abaixo do potencial de seu elenco. E, evidentemente, muito aquém das expectativas depositadas no trabalho de Tite. Estar "vivo nas três competições" já não é o suficiente.


Foram poucas as vezes na temporada que o rendimento do time correspondeu às expectativas. E a partida contra o Peñarol passa longa de estar nesta - curta - lista. O Flamengo fez na noite desta quinta-feira uma das partidas mais preocupantes do ano.

Mas por que preocupante? Pela exibição: um time de muito pragmatismo e que teve muita dificuldade de criar e furar a inteligentíssima retranca uruguaia. Pela importância do jogo: o resultado fará o time precisar reverter fora de casa sendo que nunca venceu o Peñarol como visitante. Pela falta de perspectiva: o tempo de trabalho já deveria resultar em melhores atuações.



Falta efetividade ao time, que ainda precisa aprender a lidar com a ausência do maior artilheiro do país nesta temporada, Pedro, e que viu um dos jogadores mais decisivos dos últimos anos, Gabigol, atravessar uma má fase sem ter a oportunidade de se recuperar. Ele teve pouquíssimas chances como titular (apenas 3), jogou poucos minutos e, na maioria das vezes, fora de sua posição original.


O resultado em Montevidéu é reversível, mas o cenário está longe de ser ideal. A necessidade de vencer por dois gols de diferença para se classificar sem penalidades pode ser um desafio complicado para um time que precisa se reinventar a cada novo desfalque. Isso torna difícil estabelecer um padrão técnico e tático consistente.

 
 
 

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